segunda-feira, 11 de março de 2013

SIST. GASTROINTESTINAL ALTO - CONTRASTES


Contrastes

Contrastes radiotransparentes e radiopacos são utilizados para tornar o TGI visível radiologicamente.
Meios de contraste radiotransparentes ou negativos incluem o ar deglutido, cristais de CO2 e a bolha gástrica normalmente presente no estômago. Cristais de citrato de cálcio e magnésio carbonatado são  substâncias mais comumente usadas para produzir o gás CO2.


SULFATO DE BÁRIO (BÁRIO)

O contraste positivo ou radiopaco mais comumente usado é o sulfa­to de bário (BaS04), geralmente referido apenas como bário. Como ilustrado na Fig. 14.36, o sulfato de bário é um pó, lembrando o gesso. O pó é misturado à água antes da ingestão pelo paciente.


Esse composto, que é um sal de bário, é relativamente inerte, graças à sua extrema insolubilidade em água e em outras soluções aquosas.
Todos os outros sais de bário tendem a ser tóxicos ou venenosos para o homem. Dessa forma, o sulfato de bário usado em centros radiográficos deve ser quimicamente puro.
Uma mistura de água e sulfato de bário forma uma suspensão coloidal, não é uma solução. Para uma solução as moléculas da substância adicionada à água deveriam na verdade se dissolver na água. O sul­fato de bário nunca se dissolve na água. Em uma suspensão coloidal, entretanto (como o sulfato de
bário e a água), as partículas suspensas na água tendem a se precipitar quando
se deixa a mistura repousar por um período de tempo.
radiografia da Fig. 14.37 exibe recipientes de quatro marcas diferentes de bário que foram misturadas na proporção de uma parte de sulfato de bário para uma parte de água, e deixados repousar por 24 horas. Como foram usadas diferentes marcas de bário, alguns recipientes exibem maior separação ou deposição que outros. Essa composição demonstra que, quando sulfato de bário e água são misturados muito antes da utilização, cada recipiente deve ser totalmente homogeneizado.
Várias preparações especiais de sulfato de bário estão disponíveis comercialmente. A maior parte dessas preparações contém o sulfato de bário apropriadamente associado em uma suspensão, para que resista por um longo período antes do uso sem precipitar. Mesmo assim, toda suspensão deve ser bem misturada antes do uso. Algumas marcas têm diferentes aromas e sabores, como chocolate, baunilha, limão, lima e morango.

 

BÁRIO RALO

O sulfato de bário pode ser preparado ou comprado numa mistura relativamente rala ou relativamente densa. A mistura bário-água do copo da Fig. 14.38 contém uma parte de BaS04 para uma parte de água. O bário ralo assume a consistência de um milk shake ralo, sendo usado no estudo de todo o TGI.
A velocidade com que o bário atravessa o TGI depende da suspensão e dos
aditivos, da temperatura e da consistência da preparação, assim como da
condição geral do paciente e do TGI. O mais importante é estabelecer as
preferências e protocolos de acordo com o serviço de radiologia, garantindo
um bom resultado. Quando a preparação é oferecida gelada, o gosto de gesso
é muito menos incômodo ao paciente.

BÁRIO DENSO
O bário denso contém três ou quatro partes de BaS04 para uma parte de água
e tem a consistência de um cereal cozido. O bário denso é mais difícil de
engolir, porém é mais adequado para o estudo do esôfago porque desce
lentamente e tende a aderir à mucosa esofagiana.






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